Nasceu em Piraí do Sul (PR) em 21 de janeiro de 1905, foi um médico psiquiatra brasileiro, formado em Medicina pela Universidade do Paraná, atuou como diretor do Serviço Nacional de Doenças Mentais na década de 1950. É considerado como um dos personagens de grande destaque na fundação da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e há um Hospital municipal nomeado em sua homenagem, o Hospital Municipal Jurandyr Manfredini, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, RJ. Mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1930, quando foi aprovado no concurso para oficiais do Exército e trabalhou como médico no Hospital Central do Exército. Em 1935, tornou-se assistente voluntário do Prof. Dr. Henrique Roxo, na Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, futura UFRJ, e, na mesma década, trabalhou como psiquiatra na Seção Nina Rodrigues do Hospital Psiquiátrico da Praia Vermelha, onde foi pioneiro no uso de convulsoterapia no país. Em 1939, fez sua tese de doutoramento e livre docência (Subsídios para o Estudo Semiológico da Esquizofrenia, 1939)), com a qual foi aprovado no Curso de Livre Docência da Faculdade Nacional de Medicina. Em 1950, tornou-se professor assistente do Prof. Dr. Maurício de Medeiros, diretor do Instituto de Psiquiatria da Universidade do Brasil (IPUB) à época. Em 16 de setembro de 1954, tornou-se diretor do Serviço Nacional de Doenças Mentais (SNDM) onde permaneceu até 1956. Durante esse período, tomou como uma meta principal a tentativa de substituir o modelo manicomial, o modelo vigente e consagrado na época, pela assistência ambulatorial. Também vale destacar sua iniciativa de criar a Revista Brasileira de Saúde Mental (hoje, já extinta) e publicar o primeiro exemplar dessa, como forma de expandir a divulgação científica do SNDM e da psiquiatria brasileira. Morreu em 1974.